Concierge medicine: legal issues, ethical dilemmas, and policy challenges.

The practice of "concierge" or "retainer" medicine is growingly steadily due to economic and legal pressures on physicians. This practice model, which typically involves charging access or subscription fees to a limited pool of patients, raises legal hazards, contractual challenges, and ethical dilemmas for physicians interested in converting to concierge medicine, as well as important health policy questions. This article examines these legal and contractual issues, and discusses some of the ethical and policy implications of this relatively new form of medical practice. The authors conclude that this innovative practice form provides a beneficial alternative for patients seeking more personal, proactive, and/or intensive medical care. As concierge medicine proliferates, a wider range of practice models and fee structures should make this approach more affordable to lower and middle income patients--and help satisfy the need for greater access to preventive healthcare. Health policy makers should take steps to encourage this outcome.

A indústria do conhecimento, o médico e a indústria farmacêutica: uma co-produção de técnicos e técnicas de poder / The pharmaceutical industry, the doctor and the knowledge industry: a co-production power technicians and techniques

Este estudo abordou o contexto de uma engrenagem macropolítica, na qual o poder dominante (representado pela indústria farmacêutica) se articula à indústria do conhecimento, condicionando construção e divulgação de conhecimento biomédico à mesma lógica da produção e distribuição capitalista de mercadorias. A indústria farmacêutica tem investido emprojetos de pesquisas clínicas, com o objetivo de legitimar, cientificamente, seus produtos. A investigação deste papel financiador de ensaios clínicos baseou-se nos depoimentos de quatromédicos, professores de Medicina, co-participantes de projetos da indústria farmacêutica. Os resultados evidenciaram que os protocolos das pesquisas são elaborados pela própriaindústria, sem participação do médico colaborador; o acesso à íntegra dos dados coletados é de exclusividade dos coordenadores centrais da pesquisa; e, os resultados dos ensaios, apresentados através de resumos, são previamente submetidos a critérios de seleção de dados. Com o objetivo de articular saber médico a expectativas de mercado, o poder dominante se exerce através de técnicas de poder (estratégias de marketing), atribuindo aos médicos o papel de técnicos de poder, a serviço de seus interesses. Essa relativização de valores clama por uma crítica revisão ética.